segunda-feira, maio 23

Beleza em todas as línguas.

Joe's present...


Enquanto as línguas não podem descrever, quando quer, é o que tem que transparecer. Desenho formas e jeitos, nas nuvens que passam por traz da "desconstrução", eu entendo o sol que tímido se apagou. Não chove agora, pois quero que saibas, o que me resta é lhe pedir sua singela atenção que me faz forte ainda, pro que me afronta, pra ser sincero, um tanto quanto infeliz, mas tudo bem, olha o sol que da timidez se desfaz e já vem pra iluminar com a luz que de ti sai e nunca esquecerei.

No fundo acho que não me conheço e entendo o que desprezo, a estupidez humana é uma virtude que pretendo crer, depois que passar o meu encanto e todo o seu brilho desaparecer, como sei bem que isso não pode acontecer, assim como o céu não vai tocar o mar, por mais que no engane ao olhar um horizonte limpo nos remetendo a um destino completo, simplesmente por ser assim, sem causa, tendo razão como inicio e não fim; serei por mim e só serei por você caso saiba dizer e os fazer comer, engolir sem persistir que temos de partir, pro mundo que sonhamos há algum tempo e só temos quando vimos dormir.

És bela, "belle hermosa", ou parte do que me traz força, não importando como queiram vê-lá, chamá-la, atenderá pelo nome que a perfeição te der, porque na sombra que faz a pedra branquinha ainda haverá, ainda haverá, enquanto houver sol, ainda haverá. 

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